quarta-feira, 7 de abril de 2021

 Fiquei muito feliz em saber que a produtora HS RECORDS dos amigos Edinho Chagas  e Vinicius Nape  atendendo a um pedido meu, resolveu fazer uma versão para musica Rise do trompetista Herb Alpert. A musica Rise foi lançada no álbum homônimo de 1979. Herb Alpert é considerado um dos maiores trompetista dos último cinquenta anos. Iniciou sua carreira com grupo "Herb Alpert & Tijuana Brass", sendo fundador da gravadora A&M Records juntamente com Jerry Moss. Segundo informações o primeiro disco foi o The Lonely Bull (1962), porém consta como primeiro álbum lançado o "Herb Alpert Presents Sergio Mendes & Brasil '66", de1966. Herb além de trompetista, é compositor, arranjador, cantor, produtor, pintor e escultor, tendo lançado seu último trabalho em 2018.




No mesmo disco Rise, de Herb Alpert, tem a versão original da musica "Street Life", composição de Joseph Leslie Sample e Wilbur H. Jennings. A musica já foi interpretada por vários cantores, entre os quais Randy Crawford, The Crusaders, Joe Sample e ainda a versão bombástica de Jill Scott (Scott Wozniak Remix). https://youtu.be/qSP3hCA13Nw.




domingo, 4 de abril de 2021

 CIRCULO MILITAR DE BELÉM

Como vocês são diletos apreciadores de histórias, vou contar como começou a minha saga como discotecário do famoso Círculo Militar.
Quando tinha aproximadamente uns 14 anos de idade, nutria uma paixão paterna pelo meu tio Raimundo Ferreira Puget, pessoa que até hoje tenho uma admiração incomparável.
Meu tio, que além de ser advogado, era também um caçador por esporte, me convidou para morar uns tempos em sua casa, ele tinha o habito de acordar de madrugada e da sua janela de seu quanto ficava fazendo tiro ao alvo com pilhas Everedy. Seu alvo predileto eram uns cachorros que tiravam o sou sono de todo mundo que morava naquela ilharga. Os danados dos caninos tinham o hábito de ficar latindo a noite inteira só para acordar o velho, putz, era realmente difícil de dormir.
Mas sim, certo dia, minha prima, Mônica Maria Forte Puget, resolveu pedir permissão para o velho Raimundo para namorar um cara que era cadete do NPOR, pedido esse que foi consentindo pelo meu tio, contudo, o mesmo impôs uma condição: que eu ficasse de pastel para evitar quaisquer excessos entre os mesmos.
Certo final de semana, o Kleber, esse era o nome do dito, pediu para levar a minha prima em uma festa no Círculo Militar, um tal de “Baile dos Oficiais”. Meu tio em que pese ter consentido o passeio, impôs mais uma vez como condição que eu os acompanhasse.
Lá chegando no Círculo Militar me deparei com o show do saudoso Wilson Simonal, noite sensacional para um iniciante na vida noturna. De cara, encontrei com um amigo que morava na mesma rua que residia a minha mãe, o Guta, então discotecário do Círculo Militar.
Para driblar a morosa e entediante incumbência de ficar segurando a vela da minha prima e de seu namorado, fiquei na cabine de som com o amigo Guta, sendo nesse exato dia que me deparei com a magia de ser discotecário.
A partir de então, passei a frequentar o Círculo Militar nas festas de quinze anos, sempre esperando uma brecha para tocar uma música, iniciando assim minha vida como discotecário tocando musica lenta e abrindo os eventos que ali rolavam.
Depois de algum tempo, o Guta me convidou para tocar em um Baile Infantil do Círculo Militar, baile esse que começava as 16:00 h. indo até às 20:00 h.
Nesse dia estava programado para que fizéssemos a abertura e depois a festa seria levada pela Banda do Conjunto Orlando Pereira, o qual tinha como incumbência tocar àquelas músicas de carnaval que normalmente eram executadas nos bailas de salão.
Um pequeno aparte, nesse período o carnaval realmente era um negócio legal, todos os clubes, dos mais sofisticados, aos mais requenguelas, tinham suas festa de carnaval. Lembro muito do Baile do Tigre no Pará Clube sendo aberto com o saudoso Issac Soares abraçado com a Rainha do Carnaval do ano anterior e a representante do Pará Clube; “Baile do Pierrot” no Clube do Remo, o qual você tinha que ir de Black Tie ou de Pierrot, o Baile do Havai no Iate Clube, uma verdadeira “esbórnia Momesca”, como certa vez adjetivou o nosso querido Pierre Beltrand em confidencia, e por aí vai, o negócio era legal mesmo.
Pois bem, voltando após esse pequeno aparte e retornando ao tal baile infantil no Círculo Militar, depois de iniciar a festa, recebemos a notícia de que a banda não se faria presente, haja vista que os músicos teriam sofrido um acidente de carro no trajeto para o clube, pelo que o coronel, que era o diretor do clube, informou-nos que nós teríamos que tocar a festa toda.
Eis que estávamos nos defrontando com uma missão bastante inesperada, haja vista que certamente a discoteca que o Guta possuía certamente não tinha a quantidade de discos necessários para fazer frente a uma festa que exigia um repertório de 4 horas de músicas de carnaval.
Depois de tocar tudo que qualquer ser humano poderia imaginar de música relacionada ao carnaval, do sambão ao frevo, tivemos que inovar e passamos a tocar new wave a alguns rock´s nacionais, entre os quais lembro de uma música do LP do Ultraje a Rigor, “Nos Vamos Invadir sua praia” de 1985. A dita música do disco mais compatível com o evento era “Marylou”, aquela da galinha. Putz, a molecada enlouqueceu com a tal da “Marylou”, os moleques fizeram um “trenzinho” que era a maior putaria, boas lembranças.
Outro que deixou a molecada doida foi a música “Now Were Fast”, do filme Ruas de Fogo, de 1984. O negócio pegou fogo e a festa foi simplesmente a melhor festa que o clube já tinha feito.
Diante de tal fato, o coronel responsável pela administração do clube chamou o Guta e sugeriu que fosse feito um projeto para fazer uma festa igual àquela todos os domingos, pois os associados, ao final do baile, solicitaram que fosse feito um evento para atender a demanda do público adolescente.
Foi aí que o Guta criou o “Sorvente Dançante” do Círculo Militar. Segundo ele, o nome “Pipoca Dançante” já estava muito manjado e, portanto, teríamos que inovar, pelo que foi aí que iniciou, sob a minha ótica as pipocas do Círculo Militar.
Em que pese minha visão dos fatos, Guta, em uma conversa bem focada sobre o assunto, divergiu quanto a efetiva origem das pipocas, segundo ele, a Pipoca do Círculo Militar já existia desde 1982/1983, tendo sua origem na ideia de um diretor social da época, Major Luciano, que deu a ideia de fazer uma tertúlia todos os domingos, o que imediatamente foi implementado.
Luiz Augusto Batista Pinheiro, o querido amigo Guta, sustenta que os fatos relacionados a festa de carnaval realmente existiram, porém a “tertúlia” aos domingos já era uma realidade, em que pese não ter grande expressão, haja vista que fora destinado apenas aos sócios e seus respectivos convidados.
Muita gente nem imagina, mas antes do Guta ser contratado como funcionário do Círculo Militar, o responsável pela boate do referido clube era seu irmão, o Tarrika, que posteriormente passou a trabalhar na Assembléia Paraense, indicando o Guta para assumir seu posto no clube militar.
Nesse bate papo que tivemos, Guta afirmou que a referida festa de carnaval serviu realmente para que a “turtúlia” se transformasse, passando de um evento direcionado única e exclusivamente aos sócios, para um evento aberto ao público em geral, sendo mais organizado e nominado como “Sorvete Dançante”.
A partir daí que o evento começou realmente a se consolidar e se tornar uma opção de divertimento nas tardes e noites de domingo, haja vista que nesse início a festa começava às 18:00 h. e terminava às 23:00 h.
Ao longo do tempo, o Círculo Militar passou por várias fases, com a participação de vários discotecários atuando de forma fixa e outros eventuais, sendo que sempre sob o comando de tudo do Guta.
Entre as várias características que o Círculo Militar possuía, que na realidade acaba por lhe diferenciar das outras festas, é que lá não vendia bebida alcoólica, fato esse que acabava por motivar ao pais deixar que seus filhos mais jovens frequentassem as festas aos domingos.
Via-se em um domingo na pista de dança tanto o moleque de 10 anos, como um adolescente de 16 ou 17 anos, assim como os marmanjos que ficavam à espreita.
No início, o repertório musical do Círculo era basicamente os velhos hits dos anos 70 e início dos anos 80, com muito funk music e disco music. Curioso também foi a febre que rolou quando do lançamento pelas bandas de cá do filme “Breakdance”, lançado em 1984 lá fora e por aqui lá por 85/86.
Esse filme acabou por desencadear uma verdadeira moda na garotada daqui de Belém, fazendo que surgissem lá pelo Círculo Militar uma rapaziada que começou a exigir uma adequação em nosso repertório desse tipo de música.
Uma história curiosa sobre essa fase, foi que uma dos maiores roqueiros que nosso estado já teve era, na realidade, naqueles tempos um exímio dançarino de breakdance.
Acho que todos deve lembrar de uma banda famosa por aqui nos anos 80 chamada de Mosaico de Ravena, que segundo minhas pesquisas é dita a primeira banda de Heavy Metal do Brasil, que rivaliza com o Stress sob esse aspecto.
No caso, o vocalista da banda em questão era um exímio dançarino de break, depois virando roqueiro inveterado.
Falando em Rock, o ano de 1985 foi um ano de muita experimentação para o Círculo Militar, influenciado profundamente por um programa de rádio que salvo engano se chamava “Caravana do Delírio”, apresentado pelo jornalista Castilho Jr., o referido programa tinha um direcionamento bem definido para esse estilo de música, pelo que posso dizer que foi lá que escutei pela primeira vez alguma das bandas que fizeram muito sucesso na pipoca do Círculo Militar, tais como The Smith, The Cure, PIL, The Sister Of Mercis e muitos outros.
Além do programa do Castilho Jr., o que me influenciou sobremaneira na mudança radical no estilo de música discotecada no Circulo Militar foi uma boate chamada La Cage, localizada na Travessa Piedade próxima da Henrique Gurjão.
O La Case realmente foi o templo do rock aqui em Belém, foi lá que efetivamente tudo que você poderia imaginar de rock dos anos 70 e 80 começou a se popularizar pelas bandas de cá.
Frequentei muito o La Cage e por via de consequência passei a me influenciar com as músicas que tocavam por lá, o que acabou por mudar a minha cabeça e levar esse estilo para o Círculo Militar.
Como bom parceiro que o Guto sempre foi, ele acolheu a proposta por mim sugerida e acabamos por implementar a segunda etapa na história do Círculo Militar, etapa essa que efetivamente fez com que a pipoca tomasse um corpo bem mais consistente, elevando a abrangência de público.
Um detalhe bastante importante, é que grande parte da discografia das bandas de rock discotecadas no La Cage e no programa “Caravana do Delírio”, já estavam disponíveis na discoteca do Círculo Militar, haja vista que nesse período o Guta já teria sido divulgador da WEA e estava atuando naquele momento como divulgador da Polygran.
Um fato curioso é que grande parte dos discos era promocionais, pelo que tínhamos acesso a muito material que sequer estariam disponíveis no mercado, o que acabou por nos ajudar a tocar músicas com uma certa exclusividade. Lembremo-nos que naqueles tempos a internet era apenas um sonho dos mais entusiastas.
Então foi nessa segunda fase que o rock acabou por fazer com o Círculo Militar se torna-se uma opção nos domingos para àquela galera que frequentava o La cage e para aqueles que, em função da menor idade, não poderiam frequentar a referida boate.
Lembro bem em ver os habitues do La Cage levando seus irmãos menores para as pipocas do Círculo Militar.
Outra coisa que lembro bem são as turmas que se formaram nesse período, os roqueiros, com suas pulseiras parecendo umas coleiras de buldogue, os darkes com suas roupas pretas e suas manias estranhas de dança de frente para os espelhos da boite.
Falando nessa galera, eles eram góticos nas roupas e nos hábitos. Sempre taciturnos, tristonhos e etc., ficavam a festa inteira parados olhando para cabine esperando a sequência de músicas que lhes aprouvessem, eram diletos consumidores das bandas: BAUHAUS, SISTERS OF MERCY, Siouxsie and the Banshees e etc.
Não posso reclamar deles, foram os góticos que acabaram por influenciar em outro estilo que simplesmente explodiu no Círculo Militar, o Synthpop, que diga-se de passagem é o estilo mais escutado até hoje em qualquer buraco na face da terra.
Lembro bem que uma dileta amiga que frequentava assiduamente o Círculo Militar, foi que me pediu para tocar pela primeira vez na pipoca o Joy Division, mais especificamente a música “Love Will Tear Us Apart”. Obviamente que no dia não coloquei a música, pois humildemente confesso-lhes que naquele momento tal música era desconhecida. Fui em busca do pedido de minha amiga, pois naquele tempo ainda que conhecesse o Joy Division tive apenas acesso ao segundo álbum da banda lançado em 1980 e, em que pese a música em questão ter sido também lançada em 1980, ela não tinha sido lançada no referido álbum.
Uma semana batendo perna pra lá e pra cá, eis que um amigo tinha o compacto 7 polegadas, pelo que consegui tocar a tal da música, que a bem da verdade levou os darkes ao delírio e o resto da rapaziada a uma verdadeiro colapso de raiva.
Não preciso nem dizer porque o darkoides gostavam tanto do Joy Division, o cara que era vocalista, Ian Curtis, se enforcou, foi a partir daí que surgiu o tão reverenciado New Order.
Músicas a parte foi o New Order com sua bombástica Blue Monday que mudou tudo no Círculo Militar. Mesclando new wave com os hits do Devo, B 52´s; dark com Joy Divisio, Sister Of Mercy, Siouxsie and the Banshees e o synthpop com Depeche Mode e muitas outras é que o repertório do Círculo Militar conseguiu fazer frente as demandas de todas as tribos que perambulavam pela cidade das mangueiras naquela época.
No auge dessa fase, lembro que certa vez a boate estava lotada, tinham sido vendidos cerca de 1200 ingressos, além dos furoes, agregados, vácuos, falsificadores, ratos dáqua, isso mesmo, tinha gente que furava o Círculo Militar pela Baia do Guajará, e outros que estava presentes, o lugar estava simplesmente insuportável de tanta gente.
Desesperado e com medo que rolasse uma porrada, coisa que não era incomum acontecer, o Guto entrou na cabine esbaforido, pedindo para aliviar na música, pois tinha na porta do Círculo Militar umas 3 mil pessoas querendo entrar, o que fez inclusive o diretor responsável pedir auxílio aos militares do exército, haja vista que onde é hoje a Casa das Onze Janelas, naquele tempo era um Quartel do Exército.
Lembro bem desse dia, quando o Guta entrou todo amassado na cabine e estava tocando a música do grupo The Cult – She Sells Sanctuary, ele teria dito pra eu tocar uma música mais calma para ver se aliviava as tenções na portaria, tomou também a decisão de abrir todas as janelas da boate, haja vista que o ar condicional não estava suportando a quantidade de gente dentro da boate, decisão essa que, diga-se de passagem, acabou por desencadear o caos.
Para quem frenquentou o Círculo Militar sabe que a boate era refrigerada, portanto suas janelas ficavam sempre fechadas o que impedia que o som da boate se propagasse para outras instalações do clube. Com a decisão do Guta de abrir as janelas, o som estridente de dentro acabou por se propagar não só pelas instalações do clube, mas até mesmo na praça que ficava em frente ao Círculo o que acabou por fazer com que a galera que estava lá fora ficasse mais excitada, resultando assim na invasão do Círculo Militar.
A música que toquei para “acalmar” a galera foi “(This Is Not A) Love Song”, da banda inglesa Public Image Limited, mais conhecido como PIL. A versão que eu toquei foi uma de um álbum ao vivo gravado em Tokio lançada em 1983.
Obviamente que minha escolha não contribuiu em nada para o povo se acalmar, na verdade levei um esporro do Guta, pois, segundo ele, quando se ele disse “música mais calma” ele queria dizer musica lenta, contudo, minhas batidas cardíacas estavam em uma frequência que jamais escolheria musica lenta para aquele momento.
Falando um pouco de música naquela fase vou colocar aqui o play list das Top 10 que tocavam lã:
ROCK NACIONAL
1. RPM – LOURA GELADA;
2. TITÃS – BICHOS ESCROTOS (OBS. O “Vai se Fuder” era proibido, então essa parte da música ficava a cargo do público);
3. PLEBE RUDE – ATÉ QUANDO ESPERAR;
4. INOCENTES – EXPRESSO DO ORIENTE;
5. CAMISA DE VENUS – EU NÃO MATEI JOANA D´ARC;
6. OS REPLICANTES – SURFISTA CALHORDA;
7. RPM – RÁDIO PIRATA;
8. TITÃS – HOMEM PRIMATA;
9. PARALAMAS DO SUCESSO – SKA;
10. LEGIÃO URGANA – SERÁ e TEMPOS PERDIDOS.
No New Wave as TOP 10 eram:
1. B 52´s - Party out of Bounds (Party Mix Version) (obs. Quando tocava esse negócio ai, me dava medo que o clube viesse a baixo);
2. The Go-Go's - Head Over Heels;
3. The Pretenders - Don't Get Me Wrong;
4. Everything But The Girl - When All's Well (Obs. Essa musica é a que mais me lembra o Círculo Militar);
5. Fire Inc. - Nowhere Fast (Obs. Musica do filme Rua de Fogo)
6. Billy Idol - Dancing With Myself;
7. a-ha - Take On Me;
8. Peter Schilling - Major Tom;
9. Daryl Hall & John Oates - Maneater
10. Stevie Wonder Part-Time Lover
Para a gelara do rock, se não tocasse essas 10 o negócio não prestava:
Simple Minds - Don't You Forget About Me
The Smiths -The Boy With The Thorn In His Side;
The Smiths - Bigmouth Strikes Again;
The Smiths - This Charming Man
Bolshoi - Sunday Morning;
The Cult - She Sells Sanctuary;
7. Sister Of Mercy - Marian
8. Siouxsie And The Banshees - Cities In Dust;
9. The Cure - A Forest;
10. The Cure – Boys Don´t Cry.
Quanto ao synthpop, poderia colocar aqui umas quarenta músicas, mas para fazer uma referência bem passageira vamos também com as Top 10 do Círculo Militar:
1. New Order – Blue Monday;
2. New order – The Perfect The Kiss;
3. New Order – Bizzare Love Triangle;
4. Newe Order – Substance;
4. Depeche Mode – Strangerlove;
5. Depeche Mode - Behind The Wheel;
6. Camouflage - The Great Commandment;
7. Pet Shop Boys – Suburbia;
8. Savage - Im Loosing You;
9. Red Flag - Russian Radio ;
10. CETU JAVU - A DONDE
Obviamente que a seleção acima não é taxativa, mas apenas exemplificativa, haja vista que tinha muitas outras músicas que bombaram no Forte do Castelo.
Então, foi isso rolou na primeira parte da nossa história sobre o Círculo Millitar, obviamente com não tenho o monopólio da verdade, pelo que pode ser que datas e fatos por mim aqui narrados esteja equivocados, além do que, procurei nesse primeiro momento limitar-me a contar a história do Círculo Militar e seu principal personagem que foi o Guta, deixando para outra oportunidade, na segunda parte, fazer referência àqueles que passaram por lá, haja vista que sem fazer tais referências a história fica difícil de ser contada.
Um forte abraço e aguardo vocês na segunda parte dessa história muito legal de nossa cidade de do saudoso Círculo Militar.
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Mauro Rios, Cyro Nóvoa Dos Santos y 30 personas más
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 Até hoje fico me perguntando porque os historiadores usaram o somente desgraçado do Hitler como o boi de piranha e deixaram de lado o grande assassino de todos os tempos, Mao Tse Tung. Lendo a biografia escrita por Jung Chang e Jon Halliday, verifica-se de imediato que o tal Mao tinha verdadeira aversão a trabalho, além disso os 60 milhões que sucumbiram nas mãos dele não abalaram sua consciência. Entre os três mais votados na história universal, Hitles, Stalin e Mao, o Mao ganhou de longe como o ser mais perverso que o mundo já teve. Ele tinha um instinto destrutivo que os outros dois pareciam personagens de filmes da Disney. Do livro todo, com mais de 700 páginas, entre muitas passagens escabrosas e horripilantes, a que mais me marcou foi essa que ora transcrevo: "Quando chegou à questão de como mudar a China, Mao pôs grande enfase na destruição: "o país precisa ser (...) destruído e depois reformado" Essa ideia não se aplicava apenas a China, mas também ao resto do mundo - e até o universo: "Isso se aplica ao país, à nação e à humanidade (...) A destruição do universo é a mesma coisa (...) Pessoas como eu anseiam por essa destruição, porque quando o velho universo for destruído, um novo universo se formará. Não é melhor assim ?" (pág. 28). Só para finalizar, segundo um documentário português, entre todos os lideres do PCC (Partido Comunista Chinês), o que mais se parece com Mao Tse Tung, em suas convicções ideológicas é uma tal de Ji Xiping.