sábado, 22 de abril de 2017

Mais uma vez os delatores falam com todas as letras que o Lula era o chefe. Mas será que era chefe mesmo ? Depois de ler atentamente as biográficas do vendilhão mor da república das bananas, nenhuma foi mais certeira em quem era o Lula do que a escrita por José Nêumanne Pinto, aquele jornalista que falou na cara do ministro Marco Aurélio que o Supremo não serve para porra nenhuma além de salvar a pele de político corrupto, falou com todas as letras quem é e quem era o Lula. O...perário que trabalhou apenas três anos no chão de uma fábrica, viu que o sindicalismos poderia lhe render bons frutos, de vendedor de ilusões, passou a vender sua alma a Deus e ao Diabo, falava de dia em proteger e defender a classe que se dizia pertencer, mas pela parte a noite vendia seus serviços para os grandes empresários. No governo do Geisel, Golbery Couto e Silva, o então chefe da casa civil, já tinha o Lula como um grande potencial politico em prol dos detentores do poder, porém, como disse Emilio O., Lula não gostava de nada além de viver bem, "era um bom vivant", porém o nome Lula era o único que serviria ao governo militar para conseguir fazer uma oposição palatável contra o então indigesto Leonel Brizola, pois a Ivete Vargas foi mais indigesta do que se imaginava. Para quem não sabe e fica defendendo o barbudo, ele nunca foi de esquerda, nunca foi ideólogo de nada, ele sempre teve em mente que a melhor forma de viver é viver numa simbiose com o poder. Em pleno regime militar, em que a esquerda era trucidada a peso de porrete, Lula, então preso, dormia no sofá do delegado e andava no banco de trás da veraneio vascaína fumando seu cigarrinho, posição muito confortável para que era um "preso politico". Para aqueles que tanto o defendem, aconselho que estudem um pouco sobre a história do "Barbudo", ou "Brama", ou "Amigos", para saberem bem quem vocês estão defendendo. Quanto a Lava Jato, mais uma vez o "Amigo" dos empreiteiros vai se safando, sendo endeusado por uma turba de idiotas que acham que o "Amigo" será mais uma vez o governante dessa nau descontrolada que se chama Brasil.



Uma pergunta que faço a vocês: qual a relação entre Batman, o filme Contos de Nova York, Coco Channel e a musica eletrônica ? Um mistureba que realmente é difícil de entender. O DJ Mauro Borges, então residente da antológica boate, ou melhor clube Nation, em São Paulo, depois de passar um tempinho no Velho Mundo, retorna ao Brasil decidido a fazer um grupo de musica eletrônica pop. Da ideia surge o "Que Fim Levou Robin", com seu antológico hit  "Aqui Não Tem Channel". Uma coisa e certa, sempre tive a máxima certeza de que para ser maluco tem que ser inteligente. O nome do grupo, formado por Mauro Borges, Eloy W., Bebete Indarte, Cláudia Pinheiro e Renato Lopes, se originou do primeiro filme do Batman, filme esse que até então o menino prodígio não existia. A musica "Aqui Não tem Channel" foi inspirada no filme Contos de Nova York, em que tinha uma personagem que era uma garotinha rica que tinha verdadeira obsessão pela grife Coco Channel. Coco Channel, sinônimo máximo de elegância, serviu para Borges fazer uma brincadeira comparando a marca com a falta de glamour que era o Brasil. O som era muito louco e cheguei a tocar várias vezes no Circulo Militar em 1990 logo no inicio quando o grupo estreou pela gravadora WEA.






https://youtu.be/_1OPewipGVs