terça-feira, 30 de março de 2021

 Em 1 de janeiro de 1959, através do Movimento 26 de Julho, Fidel Castro depõe Fulgência Batista e de quebra acaba com a jogatina em Havana. Os cassinos alí existentes eram todas da máfia liderada por um cara chamado Salvatore "Sam" Giancana, chefão da máfia de Chicago. Existiam duas pessoas que Giancana detestava na face da terra, uma era Fidel Castro e outra era Robert Kennedy. Castro de uma porrada só acabou com os lucrativos negócios da máfia em Havana, Robert Kennedy, por outro lado, perseguia a máfia, os sindicatos, os corruptos e tudo mais. Por outro lado, a CIA, fundada por Henry Truman em 1947 tinha como uma de suas maiores atribuições combater o comunismo, espionar e fomentar todo tipo de trapaça para derrubar os governos de esquerda na America Latina, e, para seu chefe, os fins justificam os meios. Em relação a Cuba, a Agencia de Informação se aliou a máfia com a finalidade de matar Fidel e de quebra dar um sumiço em relação ao Robert Kennedy. Segundo Giancana, os irmão kennedy´s eram parecidos um cachorro que não para de abanar o rabo, sendo que o Robert Kennedy era o rabo. Então ele dizia: O que adianta cortar o rabo do cachorro se o cachorro vai continuar vivo. É melhor mata o cachorro, pois o rabo para de abanar na mesma hora. Eis aí o resumo de uma das primeiras teorias conspiratórias sobre a morte de JFK, ainda existem outras, mas depois conto pra vocês. Na foto o mafioso que amava os Kennedys.




terça-feira, 9 de março de 2021

 Pra quem realmente curtiu os anos 80 deve lembrar desse grupo que não era grupo, pois na realidade era um super projeto do produtor italiano Roberto Zanetti. O Savage, como se chamou o dito projeto, emplacou nos anos 80 vários singles, entre eles "Don't Cry Tonight" de 1983 com seus acordes "xilofônicos" inconfundíveis, "I'm Loosing You" de 1988, a belíssima "Good-Bye" de 1989 e para finalizar "Don't Leave Me" de 1990. Essa postagem vai para o meu dileto amigo Victor Severo que adora esse projeto, em especial a musica "Good-Bye".






 Como meu dileto, carismático e simpático amigo

Ruy Oliveira

vai promover uma super festa com o nome "Disintegration", em homenagem a grupo inglês The Cure, peço licença para fazer um breve comentário sobre essa tão cultuada banda dos anos 80. Acho eu que do rock inglês o The Cure foi o primeiro que me seduziu quando ainda era DJ do Circulo Militar. Obviamente que iniciei esse culto a banda com a antológica "Boys Don't Cry" lançada em 1980 no álbum homônimo. New wave e pós punk, conceitos que humildemente confesso que não sabia o que era, tocava essa eletrizante musica sem saber que por trás das letras do sedutor Robert Smith existia na verdade uma parada pra lá de sombria. A bem da verdade Robert James Smith e seu amigo Laurence "Lol" Tohurst, ainda quando adolescentes, em uma cidade escrota na Inglaterra chamada Crawley, putos da vida por não ter nada a fazer, resolveram fazer uma banda de rock com uma pegada meio que soturna. Em 1977 surgiu o embrião do grupo, uma banda chamada Easy Cure que foi contratada pela gravadora alemã Ariola/Hansa. O negócio obviamente não deu certo, pois Robert Smith quando pisou na gravadora ficou sabendo que ela na realidade seriam tipo uma banda cover. Obviamente que o tempestuoso Robert Smith mandou o dono da gravadora para puta que o pariu e rompeu o contrato no mesmo dia que foi assinado. Depois desse inicio não muito otimista, a banda se lança com o nome que todos conhecem até hoje com o primeiro álbum de nome "Three Imaginary Boys" que tem em sua capa um abat-jour, geladeira e um aspirador de pó, coisa do maluco do Smith que, já possuído pela sua inesgotável capacidade de consumir drogas, acabou por bolar essa obra de arte visual. Robert Smith era maluco, coisa que não é muito dificil de se conceber, porém sua maluquice exponencial pode-se dizer que foi potencializada pelas péssimas amizades, entre elas a de um tal de Steven Severin de uma outra banda meio maluca e gótica chamada Siuoxei And The Banshes. A dupla consumiam drogas parece duas crianças comendo MM, putz, os cara viravam o bicho e passavam a noite inteira se drogando, tomando birita e, pasmem, assistindo filmes de terror, chegando até, em determinado momento de quase lucidez, a gravar uma obra chamada Blue Sunshine. Pois bem, Robert com suas maluquices turbinadas pelas drogas e por suas companhias, fez com que a banda fosse aos trancos e barrancos, com muita pancadaria e cagada toda vez que terminava a gravação de um álbum ou de um show. Esse clima se agravou com o lançamento do disco Pornography considerado como o disco mais sombrio da banda, o qual não teve uma boa aceitação do publico, chegando ao ponto de Robert Smith e o baixista Simon Gallup sairem pra porrada com o público em uma apresentação. Finalizando a postagem, pois essa banda tem muita história para ser contada, o álbum Disintegration lançado em 1989, vendeu 3 milhões de cópias, recebendo um duplo de platina e colocou nas paradas os singles "Lullaby" , "Lovesong" , "Pictures of You" e "Fascination Street" (lançada somente nos EUA). Destaco a musica "Lovesong" que resume tudo de melhor do The Cure. Os fatos aqui narrados fazem parte da biografia escrita por Jeff Apter chamada (A História do The Cure - Nunca é o Bastante." lançada em 2015.













omo não gosto de deixar nada pela metade, falando do The Cure fiz uma referência sobre a relação meio que maluca entre Robert Smith e o Steven Severin, sendo este então integrante da banda Siuoxei And The Banshes. A dupla, entre o consumo quase olimpico de drogas e a sua paixão por filmes de terror, acabaram por criar um grupo chamado The Glove, lançando em 1983 o álbum chamado Blue Sunshine, com uma pegada indiscutivelmente estilo The Cure misturada com synthpop. O projeto ficou somente nesse disco mesmo, mas quero dizer a vocês que a musica Mr. Alphabet Says é muito legal, com seus toques acústicos com um irreparável violoncelo e violinos entremeados com o lirismo nunca visto na voz do Robert Smith. Pode-se dizer que seria uma especie de The Cure sempre acústico e nem tanto soturno e com uma pitada de Depeche Mode e coisas mais que fizeram e aconteceram nos anos 80.





 Um pouco de historia da musica. Hoje vamos falar sobre uma das melhores banda dos anos 70. The O'Jays foram um grupo representante do chamado "soul da Filadélfia" (Philadelphia soul) nos anos 70, originalmente composta por Walter Williams, Bill Isles, Bobby Massey, William Powell e Eddie Levert. Eles formaram a banda na cidade de Canton, Ohio em 1958 na época em que cursavam o ensino médio.

Originalmente conhecidos como The Triumphs, posteriormente mudando o nome para The Mascots, a primeira gravação do grupo foi Miracles em 1961, que teve um pequeno sucesso na região de Cleveland. O nome "The O'Jays" é um tributo ao disc-jóquei Eddie O'Jay.
O grupo - que atualmente é um quarteto, após a saída de Isles - teve como primeiro grande sucesso a música I'll Be Sweeter Tomorrow (Than I Was Today). Apesar do sucesso, cogitaram deixar a música, até que os famosos produtores Kenneth Gamble e Leon Huff tiveram interesse por eles. Com Gamble e Huff, os O'Jays emergiram como pioneiros do Philadelphia soul com as músicas Back Stabbers e Love Train, em 1972. Durante o resto da década, continuaram a lançar músicas que alcançaram os primeiros lugares, incluindo For the Love of Money, Let Me Make Love to You, Give the People What They Want, e o sucesso disco' I Love Music. Powell morreu de câncer em 1977.
Depois da entrada de Sammy Strain, os O'Jays continuaram a gravar, porém com sucesso muito limitado. Em 1978 tiveram algum êxito com Use Ta Be My Girl, e também nas paradas de R&B em 1987, com a música Lovin' You.




























































































Eis aqui o ultimo album da banda O´Jays, gravado pela Philadelfia Internacional Record de 2004. Uma boa noite a todos e mais uma vez feliz dia dos DJ ´s.



 Quem me conhece sabe muito bem que sou católico por religião e simpatizante da doutrina espirita, doutrina essa que me dá muitas respostas em relação a certas perguntas. Pois bem, nessa condição, minha consciência e meu psiquismo têm uma capacidade maior para entender uma das consequência mais inexoráveis da vida, qual seja, a morte. Uma verdade, ou melhor, a única verdade absoluta que o ser humano tem, independente de que classe social for, cor, nacionalidade, sexo ou qualquer coisa. Qualquer ser que habita esse planeta está a partir do momento que nasce predestinado ao pó. A matéria, essa que conseguimos ver, tocar, sentir, ela é transitória, diferentemente do espirito, da alma que é perene, eterna e que sempre está em estado evolutivo. A cada vez que um espirito tem a possibilidade de reencarnar, ele retorna para o nosso mundo material para purgar suas dividas passadas e evoluir, essa é a regra, a lei que rege o nosso sistema espiritual, acreditem ou não, mas é assim que funciona. Porém, ainda que saibamos que ela, a morte, é um destino inexorável, certo e implacável, ainda não nos acostumamos com ela, nossos sentimentos resistem ao máximo em relação a isso que é inerente ao ser humano e a outros seres vivos que habitam esse nosso pequeno universo. A cada um que parte, cumprindo sua missão, boa ou má, deixa-nos uma lacuna que muitas vezes não conseguimos preencher ao longo de nossa existência física. No inicio a dor que nos abate quando da partida de um pessoa querida, com o tempo se transforma em saudade, uma palavra que somente existe em nosso vocabulário, e depois e recordações. Muitas vezes nos pegamos rindo de alguma coisa que foi feita em parceria com determinado ente que já partiu para o outro plano. Lembranças, isso é tudo que deixamos ao longo de nossa caminhada, boas lembranças que fazem com que os que ficam, amenizem suas dores com um sorriso vindo de um momento inesquecível. Confesso a todos os amigos que chegaram até aqui nesse leitura, que tive oportunidade de desfrutar grandes momentos, com grandes amigos que tive ao longo dessa caminhada. Dedico essa postagem a um querido amigo que se foi ontem, pessoa de um coração sem igual, sempre alegre, nos enaltecia sempre que tinha oportunidade, falava pelos cotovelos contando suas histórias quando ficava a frente de sua boate, uma das melhores que já tivemos por aqui, sempre exultante e com uma vibração que dava gosto. Ainda lembro bem, eis as nossas lembranças aplacando as nossas dores, de muitos momentos maravilhosos protagonizados por esse querido e dileto amigo que partiu, cumprindo sua missão aqui e certamente indo para um plano mais evoluído espiritualmente. Um grande e caloroso abraço a meu querido e dileto amigo Paulinho, partiu, mas que deixou muitas lembranças, entre as quais, aquela velha e inesquecível frase: "Le Max, mudando a batida !". Bom dia a todos e feliz dia do DJ.

quarta-feira, 3 de março de 2021

 Ontem assisti o grandioso filme "Cleópatra", de 1963. Com sua duração reduzida, com apenas 4 horas e seis minutos, isso mesmo reduzida, pois a versão original tem 6 horas, o filme aí quase levou a Fox à falência e também viu nascer o romance entre Elizabeth Taylor (Cleópatra) e Richard Burton (Marco Antônio). Além dessas duas curiosidades, o filme recebeu quatro Oscars – direção de arte, fotografia, figurino e efeitos especiais e outras indicações, além do que pela primeira vez um estúdio firmou um contrato de US$ 1 milhão com uma estrela de Hollywood. O filme é fodástico e uma coisa que me chamou muito atenção é que em cada cena a Elizabeth Taylor aparecia com um vestido diferente, ou seja, Elizabeth Taylor usou 65 vestidos diferentes no filme, incluído um, o de sua entrada em Roma, confeccionado com peças de ouro 24 quilates. Entre todas as cenas primorosamente filmadas, ainda que fosse na década de 60, nenhum consegue ser tão deslumbrante quanto a cena da Cleópatra entrando em Roma junto com o filho de Júlio César, o menino Cesário.

 Muita gente não gosta dos filmes do Wood Allen, pois sua genialidade complexa,afasta o povo de raia miúda de suas obras, coisa que é muito normal. Fazer filmes, escrever livros, peças teatrais e etc para um público restrito, faz com que grande parte dessas obras acabem por cair no esquecimento. Como lembrei da Clara Nunes e de seu falecimento, na esteira lembrei de uma interessante obra, na verdade um filme, do diretor e ato Wood Allen, o qual foi também lançado em 1983, por isso a ligação com a morte da Clara Nunes. O nome do filme é Zelig, uma obra bastante psicológica que conta a estória de um individuo chamado Leonard Zelig que tinha uma características pra lá de esquisita, ela "osmotizava" as pessoas. Como ele e sua vida eram muito desinteressantes, ele simplesmente copiava as características de qualquer pessoa, transformando-se da pessoa, copiando tudo, a aparência, os sotaque, os gestos, tudo, um negócio meio complicado de demonstrar, mas que no filme você consegue extrair do personagem interpretado pelo próprio Wood Allen, o estranho comportamento do Zelig. Ver esse tipo de filme, ou ler obras com temáticas psicológicas como as de Kafka, Camus, Dostoievisk, não é tão fácil, mas é desafiador para as mentes em desenvolvimento. Vale a pena entrar nesse mundo e olhar como é a genialidade humana em sua mais obscuras matizes.

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 Estou lendo um livro que fala sobre os anos 80, mais especificamente sobre musica e os fatos que marcaram aquela década. Entre muitos acontecimentos, o mais triste para musica brasileira foi a morte da cantora Clara Nunes, vitima de um choque anafilático em uma operação de varizes. Clara Nunes, como bem salientado por Lobão, foi uma espécie de Michael Jackson aos contrario. Enquanto Michael Jackson foi embranquecendo, Clara Nunes foi "empretecendo", se "africanizando", tornando-se uma das grandes representantes da musica negra brasileira. Não sou muito adepto desse negocio de negro, branco, amarelo e etc., acho que todos são iguais e merecem ser tratados como, mas no caso da Clara Nunes, ela realmente revolucionou a musica brasileira. Uma grande perda mesmo. Clara Nunes morre em 2 de abril de 1983 depois de passar 28 dias em estado de coma, já com morte cerebral diagnosticada. Uma grande perda para musica brasileira.

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Edilson Lima Junior y Emiliano Junior

 Não é nenhuma novidade que a ditadura nazista através de sua Polícia Secreta do Estado, a tão famosa Gestapo, criada por Goring em 1933, perseguia a todos que ousavam se opor ao ideário nazista, perseguição essa que foi muito além do aspecto político chegando a questão religiosa. Essa repressão fora sentida de forma muito acentuada em relação àqueles que se insurgiam contra os desmando de um governo ditatorial, sendo que uma dessa pessoas lançou uma frase lapidar que resume como é que funciona o regime opressor: "Primeiro eles vieram buscar os socialistas, e eu não disse nada, pois não era socialista. Então vieram buscar os sindicalistas, e eu não disse nada, pois não era sindicalista. Depois vieram buscar os judeus, e eu não disse nada, pois não era judeu. Quando eles vieram me buscar, já não havia ninguém que pudesse protestar." (Pastor Martin NIemoller). Como se vê, as grandes e abomináveis ditaduras triunfam com o silêncio.

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 Falando um pouco de nosso rock nacional, curiosa é a história da banda Metrô. Lembram dela ? Aquela banda que fez sucesso nos anos 80, chegando a emplacar uma musica como tema da novela Ti Ti Ti da Rede Globo. Pois é ! Essa banda iniciou sua trajetória em 1978, inicialmente com o nome "A Gota Suspensa", que tinha um vies de rock progressivo/experimental bastante inspirado por bandas como Pink Floyd, King Crimson, Novos Baianos, e pelo movimento tropicalista. A banda chegou a lançar o álbum "A Gota Suspensa" pela gravadora independente "Underground Discos e Artes". Em 1984, a banda "A Gota Suspensa" trocou seu nome para Metrô, lançando seu primeiro single "Beat Acelerado", que trazia no Lado B "Sândalo de Dândi". Posteriormente lança seu primeiro álbum pela gravadora Epic com o nome "Olhar" de 1985, "A mão de Mao" de 1987 e, por fim, "Dejavu" de 2002. A vocalista Virginie Adèle Lydie Boutaud Manent, saiu da banda e fez outros trabalhos inclusive no cinema. Depois de anos separados a banda volta a se juntar se apresentando a partir de 2016 relançando discos antigos e retornando para estrada. Seu mais conhecido single é incontestavelmente "Beat Acelerado" de 1984.

Um abraço
a todos. fuiiiiiii !