Hoje, sábado, vamos falar um pouco de um estilo de música que gosto muito, o jazz. A bem da verdade, a trajetória desse estilo musical ao longo dos tempos, desde 1917 com o lançamento do primeiro disco de jazz através da banda The Original Dixieland Jass, sempre teve grandes barreiras protagonizadas por uma das coisas mais odiosas que o ser humano pode criar, o racismo. Certamente não é difícil de entender como uma música criada eminentemente por negro tinha sua dificuldade de ser difundida em uma “América branca” se é que pode se dizer que isso existe. Ainda que o racismo tenha sido uma verdadeira pedra no caminho do jazz, isso efetivamente não conseguiu ofuscar esse estilo musical, salvo por algumas situações especificas, como é o caso da cantora Bessie Smith. Considerada a imperatriz do jazz, Bassie sofreu em 1937 um acidente de carro e morreu sem receber socorro, haja vista que o hospital era somente para brancos. Segundo os críticos Bassie era considerada a maior cantora de jazz de seu tempo, sua morte prematura quando ainda tinha 38 de idade foi um golpe muito grande para aos amantes desse estilo. A completa falta de logica nas leis racistas americanas chamadas leis "Jim Crow", que impunham a segregação racial no sul dos Estados Unidos, acabavam por criar situações inusitadas. Ainda que o jazz fosse tocado essencialmente por negro, esse estilo começou a cair no gosto dos brancos, principalmente em razão de um indivíduo chamado Johnny Hammon que nada mais, nada menos criou a orquestra do Benny Goodman, Count Basie,, lançou Ella Fitzgerald e etc, foi ele também que insistia em desrespeitar as tais leis de Jim Crow com a ideia de que brancos e negros tocasse nos mesmo clubes. Fato engraçado é que em alguns clubes de jazz negros eram proibidos de entrar, em que pese os músicos que tocavam eram todos negros. Ou seja, o negro tocava, mais não podia frequentar. Na foto o cartaz sobre o personagem Jim Crow e a foto de Bassie Smith.
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