Falado na República, não podemos esquecer de um dos últimos momento da monarquia brasileira, o famoso Baile da Ilha Fiscal, protagonizado por D. Pedro II em homenagem aos oficiais do navio chileno Almirante Cochrane. Pode se dizer que essa festança foi o último suspiro da monarquia, pois seis dias depois eis que era proclamada a República. O último baile do império, como até hoje é chamado, foi um legitimo bota-fora protagonizado pela corte de D. Pedro II, foram consumidos pelos 4,5 mil convidados nada menos que: 800 kg de camarão, 300 frangos, 500 perus, 64 faisões, 1.200 latas de aspargos, 20.000 sanduíches, 14.000 sorvetes, 2.900 pratos de doces, 10.000 litros de cerveja, 304 caixas de vinhos, champagne e bebidas diversas. Isso que é uma festa. Pois bem, até hoje os historiadores debatem sobre a motivação para tanta gastança, uns dizem que na realidade o baile foi para comemorar as bodas de prata da princesa Isabel e do conde d´Eu, outros dizem que foi apenas para demonstração de poder do império, sendo que se foi essa última hipótese, acho que não deu certo, pois logo depois a monarquia levou o farelo. Um último detalhe dessa gastança toda, é que dos 4,5 mil convidados, somente 500 iriam participar do jantar. Na foto o cardápio do dito baile. Quem for ao Rio de Janeiro pode conhecer o local em que se realizou o tal baile, o passeio custa R$ 25,00 (vinte e cinco reais).
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