Hoje vamos falar uma pouco sobre as noites de Belém. Lendo o livro de Salomão Laredo, qual seja, o que conta a história do lendário Palácio do Bares, vejo que Belém deixa muito a desejar em relação ao que era antes. Nos idos da década de 60 até o final da década de 90, Belém tinha uma noite pulsante, muitas casas noturnas alimentavam a insaciável sede dos notivagos marajoaras, sendo que o bairro da Condor ganhava de disparada no quesito quantidade. Só para se ter uma ideia, entre a Av. Alcindo Cacela e a Pe. Eutíquio funcionaram nada menos de 8 casas noturnas, ou melhor, bares e boates, sem contar àquelas que ficavam lá pelo bairro da Cremação. Na Condor funcionaram os seguintes bares: Bar da Condor, que depois se tornou Palácio do Bares, Patesko, Recinto Oriental, Royal, Lapinha, Bolero, Pink Panther, e São Jorge. Se levarmos em consideração também o perímetro da Av. Alcindo Cacela que fica na Cremação, existiram por lá o Rampa, Crocodilo, Pagode Chinês, Tapera e o Benzinho, esse último uma casa noturna destinada aos desafortunados solitários que procuravam na noite uma companhia para saciar a sua solidão, obviamente pagando uma módica quantia em dinheiro. Hoje, salvo o Bolero e o Palácio dos Bares, nada disso mais existe. Na foto o Palácio dos Bares encravado na Praça Princesa Izabel no bairro da Condor.
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