domingo, 25 de outubro de 2020

 George Orwell falava a tempos outrora que "o mal de quase todo esquerdista desde 1933 foi ter querido ser antifascista sem ser antitotalitarista." Verdade absoluta a parte, lembremos-nos do esquerdopata, sectário e confuso Jean Willys dizendo que o povo não tem capacidade de participar das decisões desse país. Mas vamos lá, a visão imoral da esquerda, através de seus intelectuais de plantão, demonstra que suas falácias são mera ferramentas para atingir seus interesses. Muito legal é ver o Chico Buarque de Holanda homenageando as vitimas de 64, mas esquecendo obsequiosamente os mortos e desparecidos na ditadura comunista cubana. Nunca vi o Chico fazer uma canção melosa para tais vitimas, na verdade sua contribuição artística teve como beneficiado o Carlos Mariguella, terrorista contumaz, que diga-se de passagem, até hoje é lembrado nos morros do Rio de Janeiro pelos traficantes guerrilheiros de plantão. A bem da verdade, o comunismo caiu, mas as mentes de ontem continuam a insistir nos mesmos mantras até hoje, sendo que com argumentos diferentes, pois o modelo marxista-leninista tradicional, que foi jogado no escoto pelos comunistas do leste europeu, foi substituído pelo multiculturalismo da escola do novo marxismo Gramsci-frankfurtiano, que estabelece uma interpretação absolutamente sectária na sociedade em que as classes originais em luta, quais sejam os proletários e os burgueses, foram substituídas pela luta multicultural, tendo como parâmetros raça, sexo, gênero, preferencia alimentar, ou seja, houve a multipolitização da ação humana. Hoje determinado individuo não é mais apenas um gay, hoje ele é um combatente LGBT contra a perversa "heteronormatividade". Nessa balcanização cultural, os indivíduos de cada grupo ou "coletivo", passam a exigir suas respectivas representações politicas, ressaltando de forma estridente suas diferenças. O principio da igualdade, insculpido na Constituição, tornou algo reacionário, algo politicamente incorreto e o multiculturalismo social trouxe junto com ele a defesa da superioridade moral de cada grupo em relação a sua antítese, sempre suscitado para justificar a sua raiva e ira a condição de vitimas históricas de alguma coisa, como bem salientou Bruce Bawer "a revolução das vítimas". Hoje cada coletivo, ou núcleo de gênero, reivindica a reparação por ser vitima de alguma coisa, sou vitima porque sou gay, sou negro, sou gordo, sou vegetariano e ai vai. A bem da verdade, os iguais se tornaram vilões, numa sociedade multicultural chata pra caralho que vê mal em tudo, menos nas merdas que eles falam. Por fim, deixo registrado, que sou igual ao gay, ao negro, ao gordo, ao vegetariados, sou gente, nada mais nada menos.

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