Ainda que não existisse a famigerada internet naqueles tempos, o estilo de vida parisiense se alastrou pelo mundo a fora, chegando a contaminar o Brasil pelos idos da primeira e segunda década do século XX. Obviamente se tem um coisa que a então burguesia brasileira gostava era de vícios, todos, sem qualquer exceção. Bom ou mal, em que pese em Paris esses bas-founds serem frequentados pelo que tinha de pior naquela cidade, aqui esse estilo de vida foi facilmente absorvido pela burguesia endinheirada que estava louca para gastar até o últimos centavos por algumas horas de prazer. Foi nessa toada que se abriram os primeiros salões de dança no Rio de Janeiro. Como era de se esperar, a novidade agradou àqueles que tinha grana no bolso e a sociedade abastada carioca se entregou a dança, como dizia Olavo Bilac "O Rio é idade dança !". A bem da verdade, essa vocação do Rio de Janeiro para dança vem do nosso, mais uma vez, D. João VI. Amante das artes e da cultura, além de criar a Biblioteca Real (atual Biblioteca Nacional), o Jardim Botânico, a Casa da Moeda e o Museu de Belas Artes, também, logo depois de colocar os pés pela bandas de cá, contratou o maestro real (Maestro da Capela Real) Pedro Colona e um professor de dança, o dançarino e coreografo Luís Lacombe que passou a ser denominado "Maestro de Danças da Casa Real", tudo para incentivar a sociedade com os costumes até então difundidos na Europa. Na foto D. João VI, a Biblioteca Nacional, Museu de Belas Artes e o Jardim Botânico.
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