Quem me conhece sabe muito bem que sou católico por religião e simpatizante da doutrina espirita, doutrina essa que me dá muitas respostas em relação a certas perguntas. Pois bem, nessa condição, minha consciência e meu psiquismo têm uma capacidade maior para entender uma das consequência mais inexoráveis da vida, qual seja, a morte. Uma verdade, ou melhor, a única verdade absoluta que o ser humano tem, independente de que classe social for, cor, nacionalidade, sexo ou qualquer coisa. Qualquer ser que habita esse planeta está a partir do momento que nasce predestinado ao pó. A matéria, essa que conseguimos ver, tocar, sentir, ela é transitória, diferentemente do espirito, da alma que é perene, eterna e que sempre está em estado evolutivo. A cada vez que um espirito tem a possibilidade de reencarnar, ele retorna para o nosso mundo material para purgar suas dividas passadas e evoluir, essa é a regra, a lei que rege o nosso sistema espiritual, acreditem ou não, mas é assim que funciona. Porém, ainda que saibamos que ela, a morte, é um destino inexorável, certo e implacável, ainda não nos acostumamos com ela, nossos sentimentos resistem ao máximo em relação a isso que é inerente ao ser humano e a outros seres vivos que habitam esse nosso pequeno universo. A cada um que parte, cumprindo sua missão, boa ou má, deixa-nos uma lacuna que muitas vezes não conseguimos preencher ao longo de nossa existência física. No inicio a dor que nos abate quando da partida de um pessoa querida, com o tempo se transforma em saudade, uma palavra que somente existe em nosso vocabulário, e depois e recordações. Muitas vezes nos pegamos rindo de alguma coisa que foi feita em parceria com determinado ente que já partiu para o outro plano. Lembranças, isso é tudo que deixamos ao longo de nossa caminhada, boas lembranças que fazem com que os que ficam, amenizem suas dores com um sorriso vindo de um momento inesquecível. Confesso a todos os amigos que chegaram até aqui nesse leitura, que tive oportunidade de desfrutar grandes momentos, com grandes amigos que tive ao longo dessa caminhada. Dedico essa postagem a um querido amigo que se foi ontem, pessoa de um coração sem igual, sempre alegre, nos enaltecia sempre que tinha oportunidade, falava pelos cotovelos contando suas histórias quando ficava a frente de sua boate, uma das melhores que já tivemos por aqui, sempre exultante e com uma vibração que dava gosto. Ainda lembro bem, eis as nossas lembranças aplacando as nossas dores, de muitos momentos maravilhosos protagonizados por esse querido e dileto amigo que partiu, cumprindo sua missão aqui e certamente indo para um plano mais evoluído espiritualmente. Um grande e caloroso abraço a meu querido e dileto amigo Paulinho, partiu, mas que deixou muitas lembranças, entre as quais, aquela velha e inesquecível frase: "Le Max, mudando a batida !". Bom dia a todos e feliz dia do DJ.
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