Obviamente que tocar rock começa a abrir os olhos dos roqueiros incubados que dança as musicas cocotas só pra convencer as gatinhas que eles eram normais, o que, a partir de algumas musicas esse disfarce ia para as cucuias. Dos rock legal dos Titãs fui obrigado a enveredar por caminhos ainda não explorados e que me causavam um pouco de receio, mas fui em frente e testei o estomago da garotada com um pouco de punk. Minha aventura no punk rock acabou por render diletos admiradores que antes não colocavam muita fé em mim. Já nesse tempo, os milicos liberaram geral, aquela censura meia boca feita pelos manager da boate já não tinham a capacidade de conter o fluxo cultural e musical que estava rolando na época, grupos começaram a se formar no Circulo Militar, cada um com uma tendência diferente, mas que no seu devido momento era lembrado pelo discotecário. Voltando ao punk, uma musica que tocava todos os domingos era a "Surfista Calhorda" de uma bande de Porto Alegre chamada de "Os Replicantes". O disco gravado pela RCA era o tal "O Futuro É Vórtex". O disco era não, é uma viagem ao espaço sideral, putz a galera curtia muito essa banda maluca e para piorar a história eu também comecei a gostar da tal banda que mais de repetente já me via tocando até aquela musica alucinante chamada "Boy Do Subterrâneo". Somente a titulo de informação essa banda doida iniciou em 16 de maio de 1984, com Wander Wildner (vocal), Cláudio Heinz (guitarra), Heron Heinz (baixo) e Carlos Gerbase (bateria) e o nome replicantes vem do filme Blade Runner (1982) de Ridley Scott. Quer saber porque ? Vai assistir o filme e escutar o disco, de preferência, assiste o filme sem áudio e coloca o disco para rolar que tu vai ver que o negócio é punk mesmo.
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