terça-feira, 19 de janeiro de 2021

 Falando em boate Vogue, comecei a enveredar por um campo até então desconhecido por mim. Falar da noite do Rio de Janeiro sem te-la conhecido é muito difícil, pois estamos sempre sendo vitimas de erros, como foi o caso da postagem anterior em que coloquei a foto da Danuza Leão, dizendo que era a Nara Leão, erro esse que foi habilmente corrigido pelo meu futuro prefaciador, Tito Barata . Mas sim, voltando ao assunto, esse negócio de falar só das boates dos endinheirados e endinheiradas não cola, o legal mesmo é o bas fund. Pois bem, por trás da antológica Vogue, precisamente na avenida Prado Júnior, surgiu uma zona conhecida por seus inferninhos, prostituição e outras coisas mais. A PJ, como era chamada pelos íntimos, se caracterizou também por grandes prédios residenciais com minúsculos apartamentos, nos quais estudantes em início de carreira dividiam paredes com prostitutas, intelectuais e artistas em busca de um lugar ao sol. Em que pese a dicotomia sociais, isso não impediu que a alta sociedade frequentasse seus três quarteirões mais badalados que abrigavam os Clubes noturnos como La Conga, Sirocco e Mocambo que marcaram época e foram ícones da enturage carioca. Mas essas histórias não vou contar aqui, pois acho melhor vocês procurarem o livro do Ruy Castro, “A Noite do Meu Bem”, lançado pela Companhia das Letras, e ver como o negocio rolava. Se eu contar um pouquinho aqui, vai acabar perdendo a graça.





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