Até hoje fico me perguntando porque os historiadores usaram o somente desgraçado do Hitler como o boi de piranha e deixaram de lado o grande assassino de todos os tempos, Mao Tse Tung. Lendo a biografia escrita por Jung Chang e Jon Halliday, verifica-se de imediato que o tal Mao tinha verdadeira aversão a trabalho, além disso os 60 milhões que sucumbiram nas mãos dele não abalaram sua consciência. Entre os três mais votados na história universal, Hitles, Stalin e Mao, o Mao ganhou de longe como o ser mais perverso que o mundo já teve. Ele tinha um instinto destrutivo que os outros dois pareciam personagens de filmes da Disney. Do livro todo, com mais de 700 páginas, entre muitas passagens escabrosas e horripilantes, a que mais me marcou foi essa que ora transcrevo: "Quando chegou à questão de como mudar a China, Mao pôs grande enfase na destruição: "o país precisa ser (...) destruído e depois reformado" Essa ideia não se aplicava apenas a China, mas também ao resto do mundo - e até o universo: "Isso se aplica ao país, à nação e à humanidade (...) A destruição do universo é a mesma coisa (...) Pessoas como eu anseiam por essa destruição, porque quando o velho universo for destruído, um novo universo se formará. Não é melhor assim ?" (pág. 28). Só para finalizar, segundo um documentário português, entre todos os lideres do PCC (Partido Comunista Chinês), o que mais se parece com Mao Tse Tung, em suas convicções ideológicas é uma tal de Ji Xiping.
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