Estava rodando por aí e constatei que se existe um povo foda é o paraense, em tudo, na poesia, como o incomparável Ruy Barata, na culinária, nesse assunto não vou citar nome de ninguém porque aí é humilhação, na musica nem se fala. Mas a postagem mesmo é pra falar sobre musica mesmo, ou melhor, pra falar de quem conhece musica. Tempo atrás em uma reportagem em um dos jornais locais, quando o jornal ainda tinha espaço para falar de alguma coisa que preste e que não era sobre morte, roubo, corrupção e etc., eis que surge uma sensacional matéria sobre o nosso querido amigo Max Alvim , o mestre dos magos dos discos de vinil de Belém, do norte e quiçá do Brasil ou do mundo. Max com sua mastodôntica cultura musical foi perguntado sobre os discos mais raros e importantes, na mesma hora, sem pestanejar ele dispara algo que ninguém imaginava, a bem da verdade, a plebe rude não imaginava, porque não conhecia, pois bem, o velho Max afirma a plenos pulmões que o disco mais importante é o Guilherme Coutinho e a Curtição, lançado em 1969. No disco Guilherme se faz acompanhar por ninguém menos que Tangerina, no contrabaixo, Fernando na bateria e o sensacional e inigualável Walter Bandeira. Entusiasmado pela musica e pela mídia de vinil como sou, corri para meu estúdio, pois sabia que esse disco estava entre os mais de....(não sei quantos discos eu tenho) e depois de uma cansativa procura, encontrei o dito cujo, coloqueio-o no toca disco e logo de cara escutei um dos hits da época em que minha adorável mãe ainda era mocinha e rebolava na boate da sede social da Assembleia Paraense escutando o swing da baladinha chamada "Curtição". Um viajem no tempo e no espaço me veio imediatamente na cabeça, mais uma vez confirmei a minha afirmação, o paraense é foda. Na foto a reportagem do amigo Max, a capa do disco do inesquecível Guilherme Coutinho e a musica para você alegrar seu sábado.https://youtu.be/_WboOK8X_NU
O segundo disco do Guilherme Coutinnho lançado em 1971.
Nenhum comentário:
Postar um comentário